mas......hoje sou livre....sou o que sou.....embora ainda me irrite com as formalidades sociais, com comentários maldosos....por ser "diferente".....crio minha filha sem pré-conceitos, com liberdades de escolhas, e tenho certeza....que mais acerto do que erro, que sou muito....muito melhor do que muitas mães "dentro de padrões" que vejo por ai.
Fernão Capelo Gaivota...
"Para aqueles que inventaram suas próprias leis, quando sabem ter razão...
Para aqueles que tem um prazer especial em fazer coisas bem feitas.....
....nem que seja só para elas....
Para esses o medo jamais será um obstaculo....."
Numa praia, havia uma porção de gaivotas em busca de seu alimento enquanto apenas uma, sozinha, tentava voar de maneira diferente das outras, de uma forma muito especial mas não conseguia, caia. Só que nunca desistia! Tentava voar cada vez melhor!
Descobriu que podia aprender a voar, ser livre!
Quando foi para uma terra longínqua conheceu Henrique que lhe ensinou muitas coisas! Porém seu mestre Henrique foi embora, coube então a Fernão Capelo Gaivota a missão de ensinar as novas gaivotas como voar.
- Claro. - Disse Fernão.
E começou a ensinar que o corpo é o nosso pensamento numa forma que podemos visualizar. Então para voar, basta querer! Ensinou tudo o que tinha aprendido com seu mestre amigo Henrique e mais o que aprendera sozinho ensinando as gaivotas mais novas.
- Deu certo! - Gritou uma gaivota ao conseguir voar livremente.
- Dá sempre certo quando sabemos o que estamos fazendo. - Respondeu Fernão. Assim foram passando os dias e ensinando a mais e mais gaivotas. Todas aprendiam! Umas mais devagar, outras mais rápidas, mas todas quando queriam aprendiam.
Uma gaivota de nome Fernão, decide que voar não deve ser apenas uma forma para a ave se movimentar. A história desenrola-se sobre o fascínio de Fernão pelas acrobacias que pode modificar , e em como isso transtorna o grupo de gaivotas do seu clã. É uma história sobre liberdade, aprendizagem e amor.
Parte I
A primeira parte do livro mostra o jovem Fernão Capelo Gaivota frustrado com o materialismo e o significado da conformidade e da limitação da vida de gaivota. Ele é tomado pela paixão pelos vôos de todos os tipos, e sua alma decola como os seus experimentos e emocionantes triunfos de ousadia e feitos aéreos. Eventualmente, a sua falta de conformismo à limitada vida de gaivota leva-o a entrar em conflito com o seu bando, e os virar contra ele. Ele torna-se um maldito. Não por isso, Fernão continua seus esforços para atingir objetivos e vôos mais altos, muitas vezes bem sucedidos, mas eventualmente sem conseguir tanto quanto desejaria. Ele é, em seguida, encontrado por duas radiantes gaivotas que explicam-lhe que ele já aprendeu muito, e que agora elas estão lá para ensinar-lhe mais. Ele então passa a segui-las.
Parte II
Na segunda parte, Fernão transcende a uma outra sociedade onde todas as gaivotas desfrutam da paixão pelo vôo. Ele só é capaz de praticar essa habilidade após duras horas de muito treino de vôo. Nesta outra sociedade, o respeito real surge em contradição com a força coercitiva que estava mantendo o antigo bando junto. O processo de aprendizagem, que liga os professores altamente experientes aos aluno delicados, é aumentado a quase um nível sagrado, sugerindo que esta pode ser a verdadeira relação entre homem e Deus. O autor considera que certamente humano e Deus, independentemente de todas as enormes diferenças, estão compartilhando algo de grande importância que podem vincular-los juntos: "Você tem de compreender que uma gaivota é uma ilimitada idéia de liberdade, uma imagem da Grande Gaivota ". Ela sabe que você tem que ser fiel a si mesmo.
Parte III
A introdução à terceira parte do livro é composta pelas últimas palavras da professora de Fernão: "continuar trabalhando para amar". Nesta parte Fernão entende que o espírito não pode ser verdadeiramente livre, sem a capacidade de perdoar e, o caminho do progresso passa pela capacidade de tornasse um professor - e não somente pelo do trabalho árduo como um aluno. Fernão volta para o antigo bando para compartilhar suas idéias e as suas descobertas recentes e grande experiência, pronto para a difícil luta contra as atuais normas da referida sociedade. A capacidade de perdoar parece ser uma obrigatoriedade para a condição de passagem.
Daí, o amor e o perdão merecem respeito e parecem ser igualmente importantes para libertar-se da pressão de obedecer às regras apenas porque são comumente aceitas.
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